
A segunda recaptura ocorreu em 12 de fevereiro deste ano, quando o animal caiu em uma das armadilhas espalhadas pela reserva ao redor do Cras. Dessa vez, a onça foi encaminhada para uma jaula que antes chegou a ser usada por um leão, e que teve toda sua estrutura metálica reforçada para evitar mais uma fuga.
O transporte do animal de volta à natureza começou na noite de segunda-feira, com a participação de técnicos do Cras e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) de São Paulo. Após ser sedada, a onça foi pesada e teve suas medidas corporais e dentárias registradas. Em seguida, os técnicos colocaram uma coleira que permitirá que o animal seja monitorado.
O local onde a onça foi solta é uma área de mata ciliar. O primeiro contato do animal com seu habitat foi um confortável descanso sob uma árvore, próxima à jaula. Horas depois, ainda sob efeito do sedativo, ela se levantou e seguiu em direção ao interior da mata. A previsão inicial era de que a onça fosse libertada na região do Pantanal. Testes de DNA do animal, no entanto, apontaram incompatibilidade com a região.
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