Quarenta cidades da Bahia estão em
regime de racionamento de água, por conta da estiagem que atinge algumas
regiões do estado.
Foto: ACL |
O número é dez vezes maior do que o registrado em
fevereiro deste ano, quando apenas quatro cidades estavam com o
abastecimento controlado. As informações foram passadas ao G1 pela
Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), nesta quinta-feira (21).
De acordo com a Embasa, as cidades
com racionamento são: Andorinha, Bonito, Brotas de Macaúbas, Caldeirão
Grande, Candeal, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Conde, Entre Rios,
Esplanada, Filadélfia, Gavião, Gentio do Ouro, Ibitiara, Ichu, Itiúba,
Jaguarari, Jandaíra, Lajedinho, Mairi, Morro do Chapéu, Mundo Novo, Nova
Fátima, Novo Horizonte, Pé de Serra, Pintadas, Ponto Novo, Queimadas,
Quixabeira, Riachão do Jacuípe, Santaluz, São Domingos, São José do
Jacuípe, Seabra, Senhor do Bonfim, Serrolândia, Valente, Várzea do Poço,
Várzea Nova e Wagner, além da localidade de Várzea do Meio (distrito de
Várzea da Roça). Desta lista de municípios, segundo a Embasa, dois
deles, Queimadas e Santaluz, já estavam em racionamento em fevereiro,
totalizando mais de sete meses com abastecimento de água controlado.
Vitória da Cnquista e Belo Campo, que também estavam em racionamento, na
época, tiveram o abastecimento normalizado em julho.
Na época, também havia o planejamento de iniciar o racionamento em outras 14 cidades. Destas, nove seguem com fornecimento reduzido. São elas: Senhor do Bonfim, Jaguarari, Caldeirão Grande, Andorinha , Itiúba, Ponto Novo, Filadélfia, Serrolândia e Várzea do Poço. As outras cinco, Jacobina, Campo Formoso, Caém, Saúde e Antônio Gonçalves, tiveram o abastecimento normalizado entre julho e setembro.
Conforme a Embasa, as cidades em racionamento têm distribuição de água em dias alternados, para diferentes áreas da cidade. Conforme a empresa, um calendário de distribuição costuma ser divulgado para que a população se organize.
A Embasa recomenda que a população faça a reserva de água para uso nos períodos de desabastecimento, instalando caixa d’água com capacidade suficiente para atender as necessidades de consumo de cada família, além de bomba no reservatório inferior, em caso de imóveis com mais de um pavimento.
De acordo com a Embasa, nos períodos de racionamento e de alerta, é necessário o consumo racional da água, evitando desperdício e usos menos importantes, como irrigação de jardins, lavagem de carros, calçadas e áreas externas.
Racionamento
O longo período de estiagem acarreta
na diminuição do nível dos mananciais (barragens, açudes, rios e poços)
utilizados para abastecimento. Por conta disso, segundo a Embasa, a
medida preventiva de distribuir água em regime de racionamento é
necessária para garantir a continuidade do serviço até que volte a
chover nas regiões afetadas pela seca e, com isso, a situação se
normalize.
Redação do AL Notícias com adaptação do texto de Notícias de Santaluz
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