Os ferroviários de Salvador em greve há 57 dias, se reúnem em assembleia nesta quarta-feira, dia 26 de Janeiro, às 16 horas para definir o término do movimento após o pagamento do salário atrasado do mês de dezembro, que aconteceu nesta terça. "Provavelmente a gente volte nesta quinta-feira, dia 27 de Janeiro, mas não tenho posição do pagamento dos terceirizados. Se os trens vão voltar a rodar sem os funcionários da limpeza é decisão da Companhia (de Transporte de Salvador)", explica Jobens Ferreira, diretor do sindicato da categoria (Sindferro). No dia 22 de dezembro, a categoria interrompeu a greve, mas os trens não voltaram a circular por conta da falta de higiene nas estações. Independentemente da circulação dos trens, com o término da paralisação, os ferroviários vão desligar a rede de energia aérea na região da ponte São João, permitindo o início das obras no local.A Ponte que liga o Terminal Ferrovário de Lobato a Plataforma também está interditada desde maio; de acordo com Jobens, a empresa contratada para fazer o serviço já montou o canteiro de obras no local. A ponte, que liga o bairros de Lobato e Plataforma, está interditada desde maio de 2010, quando o Ministério Público Federal (MPF) determinou a suspensão da circulação dos trens no local. Desde então, o transporte entre Lobato e Plataforma é feito de Topic (transportes alternativos), sendo que a viagem entre Calçada/Lobato e Plataforma/Paripe é feito de trem. Cerca de 14 mil usuários utilizam diariamente o transporte ferroviário e pagam R$ 0,50 (cinquenta centavos) pela passagem. Durante a greve, o trajeto entre a Calçada e Paripe ficou cinco vezes mais caro, ou seja por R$ 2,50, (dois reais e cinquenta centavos) preço do bilhete de ônibus.
Fonte A Tarde online
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