Observatório Antares constata queda de meteoritos em Feira de Santana!

O Obervatório Astronômico Antares, órgão vinculado à Universida(UEFS), constatou serem de meteoritos dezenas de fragmentos encontrados no bairro Gabriela, na periferia da Cidade.Em dezembro de 2010, durante passeio matinal, uma moradora que prefere não se identificar percebeu vários objetos escuros de brilho metálico espalhados pelo chão.
Após consultas na internet, ela decidiu comunicar o achado ao Observatório Antares. Uma equipe foi deslocada ao local e identificou que os fragmentos do meteorito são do tipo ferroso, conforme informou o diretor Paulo Poppe.
Ele revelou que não é possível determinar a data em que o meteorito caiu, mas salientou que é o primeiro reconhecimento oficial do fato em Feira de Santana.
O material foi cedido ao Antares para pesquisa científica. Poppe orienta a população a colaborar com a ciência ao encontrar fragmentos que possuam características semelhantes às de um meteorito. Basta entrar em contato com o Observatório. Os objetos poderão ser formalmente doados à Uefs ou devolvidos após a pesquisa.
Meteoritos são fragmentos de um meteoróide - quando ainda estão no espaço - que caem na superfície terrestre depois de terem atravessado a atmosfera. Devido ao atrito como ar, o meteorito fica incandescente e produz o fenômeno luminoso chamado popularmente de estrela cadente. A maioria destes corpos se desintegra totalmente na atmosfera.
O Brasil tem cerca de 60 meteoritos reconhecidos pela ciência, apesar de pesquisadores sugerirem a existência de milhares de exemplares espalhados pelo território, além de pelo menos uma centena preservada por particulares.
''O meteorito de Bendegó é até hoje o maior meteorito brasileiro, pesando 5.360 quilos, constituido de ferro e níquel. O Observatório Antares possui uma réplica em tamanho real desse meteorito que foi encontrado há 227 anos atrás , em 1784 no sertão da Bahia a uma distância de 35 km do município de Monte Santo, na região noroeste desse município baiano.
O meteorito foi transportado em 1887/1888 para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, por iniciativa do imperador Dom Pedro II, encontrando-se no local até hoje. A réplica está aberta à visitação pública.

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