Já foram encontrados pelo menos 63 barbeiros somente este ano, na zona rural de Feira de Santana, cidade situada a 107 quilômetros de Salvador. Do total, 14 estavam infectados. O barbeiro vive em galinheiro e em galpões de madeira e é o transmissor da doença de Chagas. Em 2010, a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) coletou 361 barbeiros, estando 85 infectados, na mesma região. “A gente vê eles nos pés das mangueiras, mas não podemos fazer nada”, comenta a agricultora Elenice da Silva. Na casa do agricultor Antônio dos Santos, os insetos estavam na madeira do galinheiro. Os agentes já levaram os barbeiros para exame e pulverizaram a casa e o galinheiro com veneno. “Eu via nas paredes, mas nunca tinha ligado não. Não sabia que fazia mal”, diz. Os barbeiros não nascem infectados, mas alguns adquirem o protozoário Tripanossoma Cruzi ao se alimentar do sangue de animais infectados, como o Gambá. Deve-se ter o máximo de cuidado possível, por exemplo: No caso de encontrar algum inseto dentro de casa, o procedimento adequado é o agente encaminhar os moradores para exame de sangue, constatando se eles estão infectados pelo protozoário da doença de Chagas. O coordenador do Centro de Endemias, Marcelo Barbosa, fala do perigo que esse inseto causa e sobre os cuidados que devem ser tomados para que o inseto não se prolifere. “Evitar galinheiros, chiqueiros, materiais estragados próximo à residência. Isso atrai os barbeiros e eles podem se locar dentro de casa”, ensina.
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