
"Isso representa uma estabilidade, o mercado ficou parado em junho. A inflexão da taxa de desemprego que era esperada não se efetivou", disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo. "Você tem um mercado de trabalho que não contrata e mesmo com a redução da desocupação, ela não foi significativa. É um período de expectativa de aumento da ocupação e de queda na taxa para um nível menor", completou.
De acordo com o IBGE, o número de pessoas com carteira assinada no setor privado foi 10,8 milhões em junho, taxa considerada estável. Na comparação com a de igual período do ano passado, houve um aumento de 6,2%, o que significa a criação de 634 mil postos de trabalho formal. O rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou em R$ 1.578,50, refletindo aumento de 0,5% em relação a maio deste ano e de 4% ante o valor apurado em junho de 2010.
A taxa de desemprego encerrou o primeiro semestre em 6,3%, contra 7,3% no mesmo período do ano passado. Em 2010 como um todo, ano de forte aquecimento da economia, a taxa média de desemprego foi de 6,7%, a mais baixa da série."A média agora já é a menor da série e está abaixo do que aconteceu em 2010. Se tudo se mantiver daqui para o fim do ano, teremos uma nova taxa recorde (de baixa em 2011). O segundo semestre costuma ter taxas menores que no primeiro", disse Azeredo.
O rendimento do trabalhador brasileiro foi de R$ 1.578,50 em junho, variação positiva de 0,5% sobre maio e de 4% ano a ano. A renda cresceu 3,8% no primeiro semestre sobre os seis primeiros meses de 2010, quando houve uma alta de 1,7%.
"A evolução do rendimento mostra um ganho real no poder de compra com mais pessoas com carteira assinada, uma maior organização da economia, a política de aumento do salário mínimo e dissídios mais altos."
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